Um dos fundamentos da educação financeira é o planejamento. Ao usar ferramentas financeiras, a pessoa pode determinar a parcela da receita usada para despesas necessárias e a parcela usada para reservas ou investimentos para contingências. Mas em uma pesquisa, 46% dos entrevistados disseram que o planejamento estava se tornando mais difícil, e que o orçamento mensal na análise de médio prazo necessariamente envolvia a contratação de um empréstimo pessoal.
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Este é o maior percentual desde junho de 2021 com a intenção de obter crédito nos próximos três meses. De acordo com a última edição do Índice de Empréstimos FinanZero (IFE), que entrevistou 500 pessoas, 34,5% delas contraíram o crédito como dívida como principal motivo. A inflação aumentou a demanda por empréstimos pessoais, o que afeta a capacidade de atender às necessidades básicas diárias.
Quando comparado com o mês passado, a intenção de tomar empréstimo também cresceu e somou 47%. Quem precisa recorrer a esse mecanismo por falta de alternativa encontra taxas cada vez maiores. Entre as principais instituições financeiras, os recursos emergenciais começaram a ser liberados em abril a uma taxa mensal de 6,77%, um aumento de 0,07 ponto percentual em relação à taxa média de março de 2022. Em outro monitoramento realizado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), a taxa média anual de juros em março de 2022 subiu para 114,59%. Em janeiro de 2021, a taxa de juros anual é de 92,59%.
