A importância da diversificação - Credito Fácil Brasil

A importância da diversificação

Especialistas do mercado financeiro alertam que é possível adotar uma estratégia para minimizar as perdas: a diversificação dos investimentos.

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O investimento sempre traz riscos, independentemente de a escolha do investidor ser renda fixa ou renda variável. Mas especialistas do mercado financeiro alertam que é possível adotar uma estratégia para minimizar a possibilidade de perda: a diversificação dos investimentos.

Na avaliação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o cenário econômico nacional é propício à diversificação.

Isso porque a taxa básica de juros (Selic) ainda está em patamar baixo. Apesar dos ajustes recentes, ainda é de 4,25% ao ano.

Essa situação tem levado os investidores a direcionar recursos para aplicações no Selic, a fim de buscar alternativas mais rentáveis ​​e de maior risco.

Na verdade, este é um dos fatores que os especialistas têm apontado recentemente para aumentar a demanda por fundos imobiliários (FII) e fundos de índice (ETF).

Conforme explicado pela plataforma Genial Investimentos, diversificação de portfólio significa “alocar recursos entre diferentes categorias, produtos, ativos e tipos de investimentos”.

Com essa estratégia, o investidor pode se proteger, pois não se colocará na situação de “tudo ou nada”, caso em que todos os fundos estão expostos a uma ou várias condições de mercado.

Portanto, a diversificação aumenta a segurança dos investidores. Na prática, essa estratégia reduz o impacto do swing.

Quando houver alteração do investimento, se algum deles apresentar desempenho negativo, apenas parte dos recursos será afetada. É possível até usar os ganhos alheios para compensar as perdas, garantindo que o resultado final seja positivo.

Quais investimentos escolher
Ao escolher um local de investimento, fatores como o perfil do investidor, a finalidade do investimento, o prazo para atingir o objetivo e a relevância do investimento devem ser considerados.

Não basta escolher produtos diferentes, é preciso entendê-los para garantir que não apresentem comportamento semelhante na mesma situação de mercado.

Por exemplo, em termos de taxas de juros, os títulos do Tesouro Selic e os certificados de depósitos bancários pós-fixados (CDBs) – ambos investimentos em renda fixa – têm rendimentos associados a eles.

Escolher ambos não implica uma estratégia real de redução de risco, pois ambos se desvalorizaram com a queda da Selic.

Publicado em: 11 de janeiro de 2022

Pablo Nigro

Pablo Nigro

Especialista em crédito. Produtor de conteúdos digitais e redator web. Atua com produção de conteúdos sobre educação financeira e deseja levar seus conhecimentos práticos para mais pessoas e assim ajudá-las a lidar melhor com seu dinheiro.