78% das famílias brasileiras têm dívidas - Economista dá dicas para controlar os gastos e deixar os boletos em dia - Credito Fácil Brasil
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78% das famílias brasileiras têm dívidas – Economista dá dicas para controlar os gastos e deixar os boletos em dia

A inadimplência e o endividamento das famílias brasileiras bateram recorde em julho. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) 78% das famílias brasileiras estão endividadas, e 29% estão com contas atrasadas. Os números são os maiores desde 2010.

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Famílias de todas as classes sociais viram suas dívidas aumentarem. Para pessoas com renda acima de dez salários mínimos a alta foi de 0,8%, já para famílias que recebem abaixo disso o crescimento foi de 0,6%.

 

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Os motivos desse cenário de endividamento são vários, como deixar algumas contas para o mês seguinte, pagar o mínimo do cartão de crédito, usar o limite do cheque especial, recorrer a empréstimos e adiantamento de salários. Também não podemos nos esquecer de que acabamos de sair de uma pandemia e, apesar dos números estarem melhorando, a taxa de desemprego ainda é alta.

 

Conscientização

 

Para o economista e professor da área de Negócios da Uninter, Daniel Cavagnari, as pessoas precisam se conscientizar e admitir que estamos passando por uma crise. Ele apresenta algumas dicas que pode ajudar na hora de economizar e deixar as contas em dia:

 

– Toda família precisa de organização financeira para manter os boletos pagos. Ter uma planilha com as contas atualizadas, com entrada e saída do dinheiro é essencial no processo. Com isso, as pessoas conseguem visualizar para onde o dinheiro está indo.

 

– As despesas essenciais devem ser mantidas em dia. Caso não consiga, uma opção é negociar os juros e um prazo estendido para pagamento. Isso vale também para as dívidas antigas em atraso, negociar é o melhor caminho.

 

– Trocar a moradia atual por aluguel mais barato, ou até mesmo mais próximo do trabalho, pode ser uma boa opção e ainda colaborar com a qualidade de vida.

 

– Se não abre mão de ter um carro, que tal trocá-lo por um mais barato e econômico?

 

– Adie a compra de determinados produtos ou serviços não essenciais.

 

– Elimine os estímulos de consumo como, por exemplo, aplicativos de lojas e e-mails de propagandas promocionais.

 

– Procure uma renda extra. Muitas pessoas investem em atividades que gostam e acabam descobrindo um novo negócio.

 

– Além disso, tenha paciência e seja otimista. A economia está voltando a aquecer e as coisas tendem a melhorar.

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Pablo Nigro

Pablo Nigro

Especialista em crédito. Produtor de conteúdos digitais e redator web. Atua com produção de conteúdos sobre educação financeira e deseja levar seus conhecimentos práticos para mais pessoas e assim ajudá-las a lidar melhor com seu dinheiro.

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