Em agosto, o percentual de famílias com dívidas vencidas (cheques pré-datados, cartões de crédito, cheque especial, folhetos de lojas, empréstimos consignados, empréstimos pessoais, pagamentos de automóveis e casas) atingiu 79% do total do país. A proporção de endividados acelerou mês a mês, um aumento de 1 ponto percentual.
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Em julho, 78% das famílias tinham alguma dívida ativa. Em comparação com agosto do ano passado, a proporção de dívida pessoal aumentou 6,1 pontos percentuais. Na época, 72,9% das famílias estavam fortemente endividadas. Essa é uma das conclusões da Pesquisa de Dívida e Inadimplência do Consumidor (Peic), que é calculada mensalmente pelo Consórcio Comércio de Bens, Serviços e Viagens (CNC). Mulheres e homens estavam mais endividados em agosto, com aumento mensal mais acentuado (1 ponto percentual) para os homens.
Para as famílias com rendimentos até 10 salários mínimos, a alta da contratação de dívidas foi mais expressiva do que entre as famílias de maior renda (de 1,1 ponto percentual e 0,9 p.p., respectivamente).
Inadimplência aumenta
O número de consumidores que atrasaram o pagamento de suas contas ou dívidas subiu novamente em agosto para 29,6% do total de domicílios do país. A métrica subiu pela segunda vez consecutiva, atingindo seu maior percentual desde o início da série histórica (2010), observada após a moderação abril-junho.
Um dos principais motivos é o fim das medidas de injeção adicional de renda, como saques do FGTS e a expectativa do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS. A proporção de famílias com dívida ou dívida aumentou 0,6 pontos percentuais. Dentro de meses e 4 pp. por ano. Do total de inadimplentes, 10,8% disseram que não conseguiriam pagar as contas vencidas e permaneceram inadimplentes.
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