A Bradesco Asset Management (Bram) lançou cinco fundos quantitativos em dezembro
A instituição tem carteira de 550 bilhões de reais e espera ter mais exposição a investimentos no exterior
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Com o objetivo de obter mais oportunidades de investimentos no exterior, a Bradesco Asset Management (Bram) decidiu lançar mais 5 fundos quantitativos baseados em algoritmos em dezembro do ano que vem, além de 19 fundos quantitativos criados pela instituição na área quantitativa em 2017., participação de 5500 Carteira de investimentos de bilhões de reais.
Avalanche de informações – é a solução que a empresa encontrou para resolver a avalanche de informações do dia a dia, exceto para dezenas de moedas e vários ativos, como renda fixa e commodities.
Com a estratégia de dobrar a iniciativa, Bram pretende aumentar o montante administrado na área quantitativa de 20 bilhões de reais para 40 bilhões de reais.
“Vemos uma demanda muito forte nesse mercado e pretendemos atingir essa meta ao longo de 2022”, disse o diretor de investimentos Bram Luiz Philipe Roxo Biolchini.
Maior exposição – A Bram tem investido fortemente na compra de mais robôs devido à impossibilidade de captar todas as informações ao mesmo tempo com a equipe local, o que vai ampliar sua exposição aos investimentos no exterior, além do monitoramento, centenas de ações estão ininterrupto, negociado localmente nas bolsas de valores dos EUA ou de Hong Kong.
Sonho do gestor- “O sonho de todo gestor é ter um analista para cada ação. Mas isso é impossível. Só no Brasil são mais de 200 empresas. Imagine aí”, responsável pela área quantitativa da empresa explicou o gerente da Clayton Rodrigues .
ETF BDR – Entre os fundos quantitativos, o destaque é focar em investir em BDR, ou seja, títulos emitidos na China para ativos listados no exterior. No caso do Bram, seu BDR é um ETF, que é um índice que representa a carteira de outro fundo (no caso, um fundo estrangeiro). Assim, ao optar pelo ETF BDR, a Bram obteve condições para investir em várias empresas ao mesmo tempo.
Quantidade de ações – Em dezembro do próximo ano, a Bram também lançará um fundo especial quantitativo para ações do mercado de capitais nacional: um para juros e moeda, com foco no Brasil, e outro para crédito global.
Ganhar tração – A ideia é que, a princípio, os novos fundos sejam destinados a clientes institucionais, mas à medida que a carteira “ganha tração”, eles também possam estar disponíveis para investidores de varejo.
A tarefa do robô – junto com os humanos, o robô fará análises e recomendações, e indicará os riscos, retornos e alocações na carteira; a análise fundamentalista da empresa acompanhará os dados macroeconômicos dos países onde essas empresas estão localizadas, bem como monitorar as tendências e flutuações do mercado.
Inigualável, porém, esta série de funções eletrônicas impressionantes não pode ser comparada com a coisa mais original da humanidade: seu “toque” profissional.
Além dos números – “Sabemos que muitas informações não estão nos dados, notícias e balanços. Os analistas podem ouvir entrevistas com o diretor de RI (Relações com Investidores) da empresa e capturar algumas coisas que não estão nos números”, Rodriguez Said.
Os físicos são a maioria – atualmente, a empresa conta com 202 profissionais, 13 dos quais trabalham em uma equipe organizada por Bram. A maioria deles são físicos – dominam a modelagem algorítmica – mas também há engenheiros, cientistas econômicos e administradores.
Programação importante – Essa diversidade profissional da equipe fortalece a mentalidade da Bram, ou seja, buscar profissionais de outras áreas e formações que estejam relacionadas à programação, essencial para a criação de robôs.
Publicado em: 25 de novembro de 2021
Pablo Nigro
Especialista em crédito. Produtor de conteúdos digitais e redator web. Atua com produção de conteúdos sobre educação financeira e deseja levar seus conhecimentos práticos para mais pessoas e assim ajudá-las a lidar melhor com seu dinheiro.