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O Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 5,25%.
Na última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) confirmou o aumento da taxa básica de juros (Selic) que o mercado já havia antecipado. Com variação de um ponto percentual, a Selic passou a ser de 5,25%.
“A inflação ao consumidor continua. Além disso, os componentes instáveis também enfrentam novas pressões, como possível aumento nas sobretaxas tarifárias e novos aumentos nos preços dos alimentos, ambos causados por más condições climáticas”, explicou o banco central.
Esse movimento criou uma tendência de redução do consumo, baixando os preços e reduzindo a inflação.
Como isso afeta os consumidores?
A cada ano é definida uma meta de inflação, que é o intervalo em que o IPCA deve encerrar naquele período. Essa meta garante o controle da inflação e a manutenção do poder de compra da população, resultando em um crescimento econômico sustentável.
Ficar abaixo da meta indica que o consumo ou produção está abaixo do valor recomendado, enquanto ficar acima da meta indica que o aumento de preço está além da capacidade de suporte do consumidor.
A meta de inflação para 2021 é de 3,75% e o teto (máximo) é de 5,25%. Atualmente, o mercado estima que o IPCA deste ano feche em 6,79%, um ponto percentual acima do máximo estabelecido.
Uma das consequências disso é criar um sentimento de insegurança na economia, que afasta os investidores do país. Ou seja, tudo depende de um equilíbrio delicado.
