O IR (Imposto de Renda) é uma das principais obrigações anuais de pessoas físicas, mas o que muitos não sabem é que a tabela do IR segue congelada há 7 anos e enfrenta uma defasagem de 130% há mais de 24 anos.
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Enfrentando o congelamento de sete anos e a defasagem de 130% desde 1996, a tabela de IR precisa ser corrigida.
Quando o escopo da cobrança não é revisado, eles se tornam obsoletos em termos de inflação e salários, e fazem com que mais contribuintes saiam da faixa de isenção ou paguem impostos mais altos.
Não foi atualizado por mais um ano?
Em 2022, a tabela progressiva do imposto de renda pessoa física ficará completa por 7 anos sem atualização, o que é uma preocupação de longo prazo para os contribuintes.
Esta tabela define o escopo de isenções e cobranças para diferentes taxas salariais de IR.
Portanto, cada vez que o cidadão perde a isenção ou passa para outros níveis, tem que pagar mais imposto de renda e a inflação e os salários continuam aumentando, porém a última atualização da tabela foi em 2015.
Segundo a Receita, este é o maior período de congelamento do formulário desde 2006 e, desde abril de 2015, a isenção está fixada em R$ 1.903,98.
congeladas
O último reajuste foi em 2015, no governo Dilma Rousseff, que isentou quem ganhava mais de dois salários mínimos.
O salário mínimo é de R$ 788 e a isenção é a mesma de hoje (R$ 1.903,98).
Hoje, quem ganha pouco mais de um salário mínimo será incluído na primeira cobrança de IR.
Em 2021, o governo propôs uma proposta de aumento da isenção para 2.500 reais (ainda abaixo da inflação), que foi aprovada na Câmara dos Deputados, mas rejeitada no Senado.
O senador Ângelo Coronel (PSD-BA) também apresentou proposta para aumentar a isenção para 3.300 reais.
130% de histerese
Se reestruturar toda a inflação acumulada, o atual intervalo de isenção é 130,8% menor do que deveria.
De acordo com a tabela de IR da época, em 1996, quem recebia até 900 reais estava isento de IR. Esse valor equivale a oito salários mínimos de 1996 (112 reais).
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