O Partido dos Trabalhadores quer devolver protagonismo ao BNDES na política industrial do país, mas não mais como financiador, e sim como garantidor. A afirmação foi feita por Aloízio Mercadante, que é ex-senador, ex-ministro e atual presidente da Fundação Perseu Abramo e coordenador do plano de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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O modelo proposto se baseia no que faz atualmente o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao servir de garantia para que empresas brasileiras tenham acesso a financiamentos internacionais. Mercadante explica que, a análise feita pelos economistas do partido é que existe hoje uma liquidez internacional e que o Brasil pode atrair parte dos recursos para financiar obras de infraestrutura, desde que exista um marco regulatório claro e um banco garantidor. Nos governos anteriores, o principal papel do BNDES era o empréstimo a grandes empresas brasileiras, que tinham capacidade de se tornar multinacionais. Uma das linhas do banco era conceder empréstimos a governos estrangeiros que contratassem as empresas brasileiras.
Outra mudança que deve acontecer é a inclusão de um nome S no nome do banco. Além de Econômico e Social, o desenvolvimento deverá ser ainda Sustentável. Uma das linhas de financiamento que devem ser incluídas no banco é o desenvolvimento de projetos de economia verde.
