Com a inflação em alta e o poder de compra cada vez menor e 12 milhões de pessoas desempregadas estão inadimplentes com suas dívidas. E, com essa situação, não é incomum ver as contas e juros se acumulando e virando uma bola de neve. Há quem pense que depois de um determinado tempo, as dívidas caducam e não precisam ser pagas, mas veja como funciona.
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As dívidas somem com o tempo?
As dívidas não caducam, mas os devedores têm os nomes retirados dos órgãos de proteção ao crédito, entre eles a Serasa. O nome da pessoa devedora continua na lista dos inadimplente. Mesmo que as ligações de cobrança parem, as dívidas continuam existindo. Antes de entrar na esfera judicial, as empresas credoras podem fixar prazos para que o devedor acerte as suas dívidas de forma amigável. São elas:
- Prazo de 1 ano, para dívidas com despesas de hospedagem e de seguros;
- Para dívidas de aluguel de imóvel e empréstimos, o prazo é de 3 anos;
- Prazo de 5 anos, para dívidas no cartão de crédito, boletos, cheque especial, impostos e planos de saúde;
- Para dívidas de energia elétrica, telefone e água, o prezo é de 10 anos.
O que acontece se a dívida não for paga?
- Impossibilidade de abrir conta em banco;
- Negativa para conseguir cartões de crédito;
- A pessoa não consegue aprovação em empréstimos (alguns bancos oferecem crédito para negativados, porém, cobram taxas de juros altas);
- Impossibilidade em conseguir linhas telefônicas (móvel ou fixa);
- A pessoa não consegue fazer compras por crediário;
- Além disso, não é possível financiar bens (móveis ou imóveis);
- Ademais, a pessoa não consegue ingressar em consórcios;
- Também não é possível assinar contratos com prestadores de serviço;
- Por fim, a pessoa não consegue visto de entrada em alguns países.
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